Em tempos de desafios no mercado de trabalho, toda oportunidade é bem-vinda. Em Minas Gerais, um feirão de empregos vai disponibilizar mais de seis mil vagas para a população. Quem ou pelo centro de Belo Horizonte, nesta segunda-feira, já se informou sobre a iniciativa.
Reportagem de Vanessa Anício e Vitor Ferreira
A divulgação do feirão começou logo cedo no coração de Belo Horizonte. Equipes da secretaria de estado de desenvolvimento social chamavam a atenção das pessoas que avam pelo local.
“Vagas de emprego normalmente tem o ano todo, no cine, mas é diferente, quando você coloca as empresas, e quando você coloca as pessoas ao mesmo tempo. Não é só isso, o feirão também a gente faz outros serviços, vai ter lá corte de cabelo, doação de roupa feminina, porque a gente sabe, que às vezes muitas pessoas não vão numa entrevista de emprego porque às vezes não tem uma vestimenta que se sinta confortável”, explicou o subsecretário de Inclusão Produtiva da SEDESE (MG), Arthur Campos.
O Brasil fechou o trimestre com uma taxa de desemprego de 6,6%, segundo o IBGE — o menor índice para o período desde 2014. Ainda assim, milhões de brasileiros seguem em busca de uma oportunidade. Aqui na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, a ação tem como objetivo alcançar quem mais precisa e divulgar o feirão de empregos que acontece amanhã.
Uma nova chance para quem está em busca de recolocação no mercado de trabalho. “Muita gente está na rua, então é a chance das pessoas conseguirem um emprego”, contou a jovem.
“Tem muita gente precisando trabalhar”, reforçou o senhor.
No total, 73 empresas irão oferecer seis mil vagas nos setores de comércio, serviços, construção civil e indústria. Para participar, é preciso ir ao centro de referência das juventudes, das nove da manhã às quatro da tarde, com um documento de identificação e, se possível, o currículo impresso.
“As empresas vão estar lá in loco, então às vezes a pessoa pode sair ali já com seu emprego”, retomou Arthur.
Glaubert ficou sabendo do feirão e diz que vai anunciar a oportunidade. “Custa nada, ar pra eles, que está tendo uma chancezinha lá, para eles darem uma olhada, quem sabe eles conseguem alguma coisa”, disse o vidraceiro, Glaubert Marques de Souza.